[CENÁRIO 01 – CASA DO FELIPE/ Q. DE HOSPEDES/ DIA]
LUCAS – Desculpa. Eu sei que ninguém pode descobrir isso.
VERÔNICA – Quanto tempo vocês vão ficar?
LUCAS – Não sei, mas a Karina não pode abandonar os assuntos da empresa muito tempo.
VERÔNICA – Espero que vocês voltem pra São Paulo logo. E quando estiver aqui, vamos fingir que acabamos de nós conhecer.
LUCAS – Pode deixar. (Verônica caminha até a porta para ir embora, quando Lucas pergunta) Eu posso me aproximar da minha irmã?
VERÔNICA – Como marido da irmã do Miguel, sim. Como irmão, não.
LUCAS – Entendi.
VERÔNICA – Voltar para sala, se não vão sentir minha falta. Depois quero ter uma conversa com você, sobre porque você parou de mandar minha mesada. (ela sai do quarto, e tempo depois a Karina entra)
KARINA – Está pronto amor?
LUCAS – Estou.
KARINA – Então vamos. Tá todo mundo lá em baixo esperando. (o puxa para fora do quarto e os dois descem para sala)
[CENÁRIO 02 – APARTAMENTO DA CAMILA/ SALA/ DIA]
(Camila chega em casa e após trocar de roupa, encontra Gustavo na sala)
CAMILA – (entrando na sala) Se você quiser a gente pode ir agora?
GUSTAVO – Eu quero, se você não se incomodar.
CAMILA – Não. Incomodo nenhum. Eu comi alguma coisa na lanchonete perto da faculdade, estou sem fome.
GUSTAVO – Então vamos. Você não vem Adriana?
ADRIANA – Não, obrigada. Eu vou comer alguma coisa, ao contrário da Camila, não comi nada.
CAMILA – Então vamos. (Camila e Gustavo vão até o cemitério, onde a Joana está enterrada. Adriana fica um pouco na sala, mas depois decidir sair)
[CENÁRIO 03 – CEMITÉRIO/ DIA]
(Camila e Gustavo estão caminhando pelo cemitério. Camila procura pela lápide de Joana)
GUSTAVO – Quando a Adriana voltou?
CAMILA – Tem alguns dias já. Pouco depois que a Joana faleceu. É aqui o túmulo. (Gustavo se ajoelha em frente ao túmulo, e coloca algumas flores que havia comprado, antes de chegar ao cemitério, em cima do túmulo)
GUSTAVO – Desculpa minha irmã. Não consegui cumprir a promessa da mamãe. Eu não cuidei de você.
CAMILA – Você não tem culpa, Gustavo.
GUSTAVO – Tenho. Se eu tivesse levado ela comigo para Nova York, provavelmente isso não teria acontecido. E ela estaria aqui.
CAMILA – Também não podemos ficar prevendo como seria as coisas, se elas fossem diferentes. O que tem que acontecer, acontece.
GUSTAVO – O que aconteceu com a filha dela?
CAMILA – Está com o pai.
GUSTAVO – Eu vou levar ela comigo. (se levanta)
CAMILA – Não, você não pode. Você não pode isso. Ela está com o pai.
GUSTAVO – Só que ele não vai poder dar tudo de melhor para aquela menina.
CAMILA – Você não pode fazer isso, Gustavo? A Joana não permitiria isso. O pai tem que ficar com o filho.
GUSTAVO – Quando o pai tem condição, a história é outra. Só que ele não tem. Ele mora com a mãe ainda. Em uma casa alugada, e além do mais, é um garçom em uma lanchonete. E tenho certeza que o salário que ele recebe, não dar de garantir o futuro para essa criança.
CAMILA – Mesmo assim Gustavo. O certo para uma criança, é ser criada ao lado dos país. E a Ana, ela perdeu apenas a mãe, mas ela tem o pai ao lado.
GUSTAVO – Você não vai fazer eu mudar de ideia, Camila. Vou ter a guardar da filha da minha irmã sim. (caminha deixando-a sozinha)
[CENÁRIO 04 – CASA DA CARLA]
(Junior acaba de chegar em casa, após passar o dia procurando emprego)
JUNIOR – Eles deram um trabalham?
CARLA – Um pouco. Sua filha nem muito, mais o Pedro, hoje… ele não quis sair do meu colo.
JUNIOR – Minha manhã também não foi muito boa. Ninguém contratando essa época do ano.
CARLA – Não desista, e mesmo, não estamos obrigado à nada. Você está aqui como convidado!
JUNIOR – Não vou desistir. Isso foi uma coisa que minha mãe me ensinou. Nunca desistir, por mais difícil que possa aparecer, nunca desistir.
CARLA – Sua mãe já chegou na cidade natal de vocês?
JUNIOR – Já. Liguei para ela hoje cedo, ela disse que tinha acabado de chegar.
CARLA – E você pretende mesmo ir morar lá?
JUNIOR – Pretendo. Não tenho nada para fazer aqui, Carla. A única pessoa que poderia me prender nesta cidade, se foi. Agora o que tenho, é minha mãe, e essa menina.
[CENÁRIO 05 – CASA DO FELIPE/ SALA/ DIA]
(todos estão reunidos na sala)
MIGUEL – E o paizão, cadê?
VIVIANE – O Felipe não mora mais com a gente.
KARINA – Eu não entendi porque ele abandonou os assuntos da empresa? Ele estava indo tão bem.
VIVIANE – O Felipe não nasceu para isso. Cedo ou tarde, ele iria deixar de lado tudo.
KARINA – Em compensação, a senhora está comandando agora.
VIVIANE – É, mas não acho que vou ficar na presidência por muito tempo. Depois de certa idade, algumas doenças vão surgindo, e precisamos ficar repousando.
MIGUEL – A senhora está com algum problema?
VIVIANE – Não meu filho. Estar tudo bem comigo, estou querendo dizer que daqui a pouco encontro um sucessor para ocupar meu lugar lá. (passa a mão na cabeça do filho Paulo)
KARINA – Está preparando já o Paulo para assumir os assuntos da família!
VIVIANE – Se esse for o sonho dele.
[CENÁRIO 06 – APARTAMENTO DA CAMILA/ SALA/ DIA]
(Camila e Gustavo chegaram. Gustavo está sério e Camila preocupada)
ADRIANA – Já chegaram?
CAMILA – Já. (Gustavo vai para o quarto, Adriana e Camila ficam sozinhas na sala)
ADRIANA – Então, como ele reagiu?
CAMILA – Tenho algo importante para te contar! (Gustavo volta para sala, mas dessa vez vai direto para à rua)
ADRIANA – Ué, para onde ele foi?
CAMILA – O Gustavo quer tirar a Ana do Junior?
ADRIANA – (surpresa) O que? Ele não pode fazer isso?
CAMILA – Eu sei, mas analisando a situação que o Junior estar agora. O Gustavo, pode sim conseguir a guarda dela.
ADRIANA – Não, ele não pode fazer isso. Ele não tem o direito.
CAMILA – Temos que contar isso para o Junior.
ADRIANA – Claro, você tem razão. Vamos.
CAMILA – Vamos. (as duas saem para casa do Junior, mas, Camila lembra de alguém) Espera, vou ver como Bianca está. Estranho ela não ter acordado até agora.
ADRIANA – Não demora, por favor! (Camila vai até o quarto onde sua mãe estava, minutos depois volta para sala, a procurando)
CAMILA – Bianca? (entrando na cozinha, indo até a dispensa, e voltando para à sala) Bianca? Bianca?!
ADRIANA – O que foi? Cadê a bruxa à má?
CAMILA – Ela não está no apartamento!
ADRIANA – Para onde será que ela foi?
CAMILA – Não sei. Desculpa Adriana, mas acho que não vou com você. Preciso encontrá-la!
ADRIANA – Sem problema. Você tem seu problema para resolver, deixa que eu cuido desse.
CAMILA – Mas eu vou com você até lá embaixo. Talvez, o porteiro saiba de alguma coisa. (as duas saem do apartamento)
[CENÁRIO 07 – CASA DA CARLA/ COZINHA/ DIA]
PAULA – Deixa que eu lavo Junior, não precisa.
JUNIOR – Eu lavo, sem problema.
PAULA – Deixa essas louças comigo. Porque você não aproveita e vai ver sua filha, antes de voltar para rua.
JUNIOR – Está bem então. (Junior vai até o quarto ver sua filha. Ele a encontra dormindo, beija sua cabeça, faz um carinha e saí do quarto novamente. No caminho de volta, encontra Carla na escada)
CARLA – Saindo do quarto da filha?
JUNIOR – Estava. Fui ver como ela estava antes de ir. (antes que os dois chegassem na sala, Pedro acorda)
CARLA – Ah não. Acabei de sair do lado dele.
JUNIOR – Sentiu saudades da mãe. (rir)
CARLA – Como eu queria que o Pedro tivesse um sono profundo que nem a Ana. (Carla volta para o quarto. Junior vai até a cozinha, toma um copo d’água, se despede da Paula, e vai para porta da rua, mas antes que saísse encontra com alguém)
ADRIANA – Ainda bem que você está em casa. Querem pegar a Ana de você.
JUNIOR – O que você tá falando?
ADRIANA – Posso entrar, o que temos para conversar é sério Junior.
(Junior deixa Adriana entrar, e ele percebe que ela está bastante nervosa)
ADRIANA – O Gustavo, irmão da Joana, voltou de Nova York, e agora ele quer tirar a guardar da Ana de você.
JUNIOR – Ele não pode fazer isso?
ADRIANA – Pior que na situação que você se encontra agora, ele pode alegar que você não tem estrutura e condição para cuidar da Ana. (Junior senta no sofá, com expressão séria) Calma Junior. Você não estar sozinho nessa. Pode contar com a gente, não vamos permitir que ele leve a Ana de você.
JUNIOR – Teria sido melhor eu ter indo para minha cidade. Lá pelo menos eu teria uma casa, e provavelmente já teria arrumado um emprego.
ADRIANA – Você estar pensando em ir embora?
[CENÁRIO 08 – CASA DO FELIPE/ SALA/ DIA]
(Felipe soube que seus primos vieram para o Rio, então decide visita-los. Miguel e Felipe estão conversando na sala)
MIGUEL – Quer dizer que você montou uma banda?
FELIPE – Isso.
MIGUEL – Já fizeram quantos show?
FELIPE – Alguns, nenhum assim de grande divulgação, mas todos bem renumerados.
MIGUEL – Mas porque essa mudança toda? Karina disse que você estava indo tão bem, na empresa?
FELIPE – Não pertenço a esse mundo de empresários, que passam dia inteiro fazendo reuniões, negociações e também nunca escondi isso da minha família e nem de ninguém.
MIGUEL – Importa, que está fazendo o que gosta agora. E então, é muito trabalho ser pai?
FELIPE – Ser pai é… algo incrível. Você segurar aquele ser, tão pequeno, tão frágil, que um dia vai crescer e vai te chamar de pai. É algo, que só você sendo pai, para saber o que é.
MIGUEL – Eu vi sua filha. Ela é linda. Parece muito com você.
FELIPE – Realmente, ela é linda. Mas então, quando vocês voltam?
MIGUEL – Eu pretendo ficar um pouco mais, já Karina… conhecendo como ela é, acho que essa semana mesmo.
FELIPE – Descobriram a pessoa que estava roubando a empresa?
MIGUEL – Não. Karina parou até de busca o responsável.
FELIPE – Não acredito que ela vai deixar essa história passar assim, em branco.
MIGUEL – Pois é. Eu vou ficar aqui um pouco, porque vou procurar uma pessoa.
FELIPE – Uma pessoa é? Quem é a garota?
MIGUEL – Uma garota que conheci. Ela mora aqui no Rio. Mora com a irmã.
FELIPE – E qual é o nome dela? Vai que eu conheço?
MIGUEL – Carla. Tenho uma foto dela aqui, quando ela estava na casa da madrinha dela em São Paulo. A gente costumava sair de vez enquanto, até que do nada, ela decide voltar para cá. (ele procura no celular uma foto da Carla. O primeiro pensamento que Felipe teve, ao ouvir o nome da garota, foi pensar na sua Carla também, que por coincidência, as “Carlas” são as mesmas) Essa é a garota. Bonita ela né. (entrega o celular para o primo, que ao ver que é a mesma Carla, fica surpreso)
[CENÁRIO 09 – CASA DA CARLA/ SALA/ DIA]
ADRIANA – (como Junior não respondeu, Adriana tenta animá-lo à ficar) Vamos tentar conversar com o Gustavo, e fazer ele mudar de ideia. (Carla desce com o Pedro neste momento)
CARLA – Adriana? O que faz aqui?
JUNIOR – Ela veio me dizer que o irmão da Joana quer tirar a guardar da Ana de mim.
CARLA – Gente, mas o Junior é o pai, ele tem o total direito na Ana.
ADRIANA – Ter tem. Só que o Junior não tem um emprego fixo, está morando como convidado aqui. O Gustavo pode alegar isso ao juiz, e tentar conseguir a guarda da menina.
CARLA – Mas o Junior está justamente procurando um emprego.
JUNIOR – Mas está difícil encontrar um nessa época do ano. Está decidido, a única maneira de proteger minha filha, é indo embora daqui.
ADRIANA – Não. Você não vai fazer isso, eu não vou deixar.
[CENÁRIO 10 – CASA DO FELIPE/ SALA/ DIA]
MIGUEL – Você conhece ela?
FELIPE – Não. (disfarça a surpresa) Nunca vi essa garota. (entrega o celular para Miguel, e fica um pouco sério)
MIGUEL – Ela mora em algum lugar, e eu vou encontra-la.
FELIPE – Vocês se conheceram onde mesmo?
MIGUEL – Em uma rodoviária. Naquela vez que eu vim para o seu casamento. Na volta pra São Paulo, eu encontrei ela.
FELIPE – Vocês namoraram?
MIGUEL – Não. E não foi por falta de tentativas. Eu já pedi ela várias vezes, mas ela disse que estava procurando um cara, e não estava com cabeça para isso.
FELIPE – (se anima) Um cara?
MIGUEL – Isso. Era o pai dela! Ela descobriu que estava vivo, mentiu para ela, enfim, uma longa história.
FELIPE – (fica sério novamente) O pai.
MIGUEL – É. Eu acho que ela veio para o Rio, porque descobriu alguma coisa de onde estava, e veios atrás dele.
[CENÁRIO 11 – CASA DA CARLA/ SALA/ DIA]
JUNIOR – Você não vai me impedir.
ADRIANA – Não. Não vou, mas se você ir, você está desistindo do desejo da Joana.
JUNIOR – Você não sabe o que a Joana deseja?
ADRIANA – Erámos muito amiga, antes de acontecer aquilo. Conheci a Joana, muito mais do que alguém nessa sala aqui conhece. Estudamos juntos deste o primário. Ermos quase irmãs. E se ela estive aqui agora, ela queria que você lutasse pela guarda da sua filha. (campainha)
JUNIOR – (nervoso) É ele?
ADRIANA – Não. O Gustavo não conhece a casa da Carla.
CARLA – Deve ser meu pai. Ele disse que viria aqui hoje. (Carla vai atender a porta) Oi pai.
FREDERICO – Oi filha. Desculpa, eu não sabia que você estava com suas amigas.
CARLA – Para falar a verdade estamos resolvendo um assunto sobre um amigo nosso. Mas entra, a Paula está na cozinha.
FREDERICO – Posso levar meu neto?!
CARLA – Claro. (Frederico entra, Carla entrega Pedro para ele e ele vai para cozinha) Vou lá então. Bom tarde pessoal.
JUNIOR – Boa Tarde.
ADRIANA – Boa tarde.
[CENÁRIO 12 – CASA DO FELIPE/ SALA/ DIA]
(Luana está na sala com a Alice, quando Miguel vem descendo as escadas)
LUANA – O Felipe já foi?
MIGUEL – Acho que não. Ele disse que iria ver à Alice! Ele não estava com você?
LUANA – Não. Pena, iria convidá-lo para passear com a gente!
MIGUEL – Se você quiser eu vou com vocês.
LUANA – Sério?
MIGUEL – Eu não gosto muito de ficar em casa. E também adoro crianças.
LUANA – Então tá. Eu só vou pegar as coisas dela lá em cima, que a gente vai.
MIGUEL – Está bem. Se você quiser, posso segurar ela, enquanto você sobe.
LUANA – Está bem. (ele entrega Alice para o Miguel com cuidado, depois vai para o quarto. Lá em cima, Verônica está no quarto do Lucas, Luana passa pelo o corredor, e ouve a voz dos dois)
LUCAS – Eu não podia mais ficar desviando dinheiro e mandando para você. A Karina e o Felipe, começaram a ficar desconfiados.
VERÔNICA – Sim, mas já faz meses que não recebo minha mesada. Sabe como estou batalhando pra sobreviver e sustentar três bocas.
LUCAS – Sua filha se casou com um milionário, porque a senhora não pede para ela?
VERÔNICA – Minha filha é mãe agora. Ela precisa mais do que eu.
LUCAS – E o Claudio, porque a senhora não faz casamento de interesse, que nem você fez comigo e com a Luana?
VERÔNICA – Eu já estou providenciando isso. Já encontrei, uma garota rica para ele.
LUCAS – Bom, que mesmo ele não sendo seu filho, que nem eu e a Luana somos, ele tem o papel dele. (Luana invade o quarto)
LUANA – (surpresa) Como é que é? O Lucas é seu filho, mamãe?
[CENÁRIO 13 – CASA DA CARLA/ SALA/ DIA]
ADRIANA – Pensa bem Junior, não faça nenhuma besteira que possa voltar contra você.
JUNIOR – Eu agradeço por ter me avisado, mas eu mesmo tomarei as decisões sobre minha filha.
CARLA – Não se preocupa, tá. Eu e o Junior, vamos conversar sobre isso. (Frederico volta para à sala) Já vai papai?
FREDERICO – Já. Eu já vi meu neto, já vi minhas filhas. Posso ir agora. Consegui um emprego.
CARLA – Sério? Maravilha pai.
FREDERICO – Depois conto mais detalhes para vocês, estou vendo que estão resolvendo um assunto sério.
ADRIANA – Mas já terminamos aqui, estamos indo também.
FREDERICO – Se você quiser uma carona no táxi, levo você.
CAMILA – Agradeço.
FREDERICO – Então vamos.
CARLA – Eu vou com vocês até a porta. (Carla acompanha seu pai e Adriana até a porta, mas quando ela abre, outra visita aparece)
FELIPE – Te encontrei.
CARLA – (surpresa, sorrindo) Você?
FREDERICO – Felipe? O que você está fazendo aqui?
CARLA – Vocês se conhecem?
FELIPE – Eu que pergunto?
FREDERICO – Felipe, essa é a minha filha, Carla!
FELIPE – (mais surpreso ainda) Sua filha?!
Continua no capítulo 58…
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